A mediadora-Terra das sombras
Editora: Galera Record
Autor: Meg Cabot
Ano: 2004
Número de Páginas: 288
Onde Comprar: Submarino/Saraiva
"Eu sou a mediadora. Pode crer que não é o destino que eu desejaria a ninguém"
Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia.
Primeiro livro da série A Mediadora, "A Terra das Sombras" introduz o leitor na vida de Suzannah Simon, uma adolescente aparentemente comum, mas que esconde um segredo: ela pode falar com os mortos. Coisa que na maioria das vezes lhe causa muitos problemas.
O livro começa com a mudança de Suzannah para a Califórnia, onde ela vai morar com a mãe, o padrasto e três meio-irmãos.
Em uma nova cidade, uma nova escola, uma nova vida, Suzannah vê a chance de começar de novo e de preferência bem longe de seres do mundo dos mortos.
Sua alegria, porém, duro até o momento em que descobre que irá estudar em uma escola cujo o prédio tem quase duzentos anos de idade e morar em uma casa quase ou tão mais antiga do que seu colégio.
Acontece que quanto mais velho o local mais chances de se encontrar com um fantasma que tenha ficado preso a ela e isso era tudo o que Suzannah menos queria. O que ela quer é manter distância de fantasmas, mas parece que não será assim tão fácil.
Logo de cara ela conhece uma fantasma muito irritante e irritada que está assombrando o colégio onde agora Suzannah estuda. Após cometer suicídio, Heather, a fantasma, volta para assombrar o namorado, motivo pelo qual a garota tirou a própria vida.
Sobra, então, para Suzannah usar de todo o seu poder de persuasão para se livrar dessa incômoda criatura que está determinada a levar para o outro lado o amor de sua vida.
"Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada"
Mas é claro que Suzannah não estará sozinha nessa sua missão de expulsar as almas penadas da cidade. Em Carmel, Suzannah conhecerá, pela primeira vez, alguém que compartilha do mesmo dom que ela e que lhe será de muita ajuda.
O romantismo da história fica por conta da atração que surge entre Suzannah e o bonitão, charmoso, e morto Jesse, o fantasma que por alguma razão assombra a casa, mais especificamente o quarto, de Suzannah.
Dotada de muito humor Meg Cabot dá voz a uma personagem cheia de personalidade, Suzannah Simon. Uma garota inteligente, sagaz e de língua afiadíssima, que prefere dar socos ao invés de abraços. A forma como a personagem interage com o leitor torna a narrativa descontraída e fácil.
A série A Mediadora é uma ótima pedida para aqueles que além de serem fãs da autora Meg Cabot, gostam de livros engraçados, com um toque de romance e muito mistério sobrenatural.
A mediadora-Arcano Nove
Editora: Galera Record
Autor: Meg Cabot
Ano: 2005
Número de Páginas: 272
Onde Comprar: Submarino/Saraiva
"Jesse, se houvesse um modo de eu fazer com que você não estivesse morto, eu faria."
Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia.
Suzannah está de volta para mais uma missão como mediadora em "O Arcano nove", segundo livro da séria A Mediadora.
Se eu achei "A Terra das Sombras" um livro muito bom, "O Arcano Nove" só pode ser descrito como ótimo! Não vou me estendender muito na resenha para não soltar nenhum spoiler.
Em "O Arcano Nove", Suzannah continua tentando se adaptar a sua nova vida na Califórnia. Vivendo agora com sua mãe, seu padrasto, seus três meio-irmãos e um fantasma bonitão, Suzannah tenta não se meter em encrencas e a levar uma vida totalmente diferente da que levava em Nova York.
O problema é que ao que parece os fantasmas de Carmel já sabem sobre sua existência e não vão deixá-la em paz, tão facilmente.
Neste livro Suzannah é procurada por uma mulher morta, que implora que ela entregue uma mensagem para uma pessoa.
Suzannah faz o possível para decifrar as mensagens nada simples que a mulher lhe passa e por fim descobre quem deve procurar.
O problema é que quando encontra a pessoa, esta se mostra um perigo para a vida de Suzannah que acaba por descobrir que alguns assuntos devem ficar mortos e enterrados.
Além disso, Suzannah arruma seu primeiro namorado, o que faz com que Jesse mostre um lado seu muito ciumento e estressado. Sério! É uma gracinha!
A Suzannah claro, tenta colocar na cabeça dela que o Jesse não gosta dela desta forma e está só tentando protege-la, mas qual é?! Me engana que eu gosto. Ela é louquinha pelo Jesse e só não quer assumir isso por que o cara tá morto rs
"Esse é o estilo do Jesse. Ele aparece quando eu menos espero e desaparece quando menos quero"
Esse livro é muito bom! Cheio de cenas engraçadas, fofas e comoventes. Você se pega rindo e chorando várias vezes.
A mediadora-Reunião
Reunião
Reunion
Volume 3
Série: A Mediadora
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
I.S.B.N.: 8501068705
Cód. Barras: 9788501068705
Reduzido: 179927
1ª Edição / 2005
272 Páginas
- Sinopse:
Suzannah é uma adolescente como outra qualquer. Bem, quase...Ela tem um pequeno segredo: é uma mediadora. Fala com fantasmas e os ajuda a descansar em paz. Um dom um tanto incomum para ser divido com os colegas, irmãos e até mesmo com a mãe.
Mas de uma pessoa Suzannah não conseguirá esconder seu segredo. Gina, sua melhor amiga de Nova York, está na cidade passando uns dias com ela.
Durante sua estada, quatro adolescentes morrem num acidente de carro. E Suzannah se vê obrigada a abrir mão de seus dias tranqüilos com a amiga para ajudar as almas penadas. E para isso, ela precisará contar com a cobertura de Gina.
__________
Neste terceiro livro, Suzannah terá que lidar com 4 fantasmas de uma só vez! E todos eles estão bem nervosinhos... Fora o novo "namorado" que Suzannah arruma - mais um para lhe causar um montão de problemas... além é claro, de despertar ainda mais o ciúmes de Jesse.
E ainda tem Gina, a amiga esquisita de Suzannah que vem passar as férias com ela.
Com tantos problemas e hematomas (além de quase morrer uma centena de vezes), como Suzannah poderá manter seu segredo bem guardado até mesmo de sua melhor amiga?
Esse livro tem uma reviravolta danada. Nem tudo (e nem todos) é o que parece ser... Mas não vou contar! Suzannah ainda vai ter que levar muita "pancada" até descobrir a verdade neste livro.
E Jesse, obviamente, vai ter que ter muuuuita paciência... e estar sempre a postos para salvá-la das encrencas em que ela se mete!!!
- Trechos interessates:
Estendi a mão para a toalha e fiz o máximo para tirar a areia que me cobria inteira. O que aquele salva-vidas tinha feito, afinal? Me arrastado pelo chão?
(Suzannah revoltada após ser salva de se afogar - pag 109)
Foi quando eu estava refletindo nas arbitrariedades da vida que ouvi algo farfalhando. Virei a cabeça bem a tempo de pegar Jesse tentando se desmaterializar.
- Ah, não, você não vai fazer isso. - falei enquanto sentava. E provocava uma tremenda dor nas costelas. - Volte aqui agora mesmo!
Ele voltou, com uma expressão acanhada.
- Achei que você estava dormindo. Por isso decidi retornar mais tarde.
- Cascata. Você viu que eu estava "acordada", por isso ia retornar mais tarde quando tivesse certeza que eu estava dormindo. - Não dava para acreditar no que eu o tinha apanhado tentando fazer. Descobri que isso doía mais do que as costelas. - O que é, agora você só vai me visitar quando eu estiver inconsciente? É isso?
- Você passou por uma situação muito difícil. - Jesse parecia mais desconfortável do que eu já o tinha visto. - Escutei sua mãe, na casa, dizer a todo mundo que ninguém deveria fazer nada para perturbar você.
- Ver "você" não vai me perturbar.
(Suzannah & Jesse - pag 265)
Que bonitinho....
A mediadora- A hora mais sombria
Suzannah após conseguir sobreviver a diversas situações que poderiam lhe levar à morte está de férias da escola tem duas opções: ou tem aulas particulares durante o período ou trabalha. Como não queria saber de aulas nas férias, decide trabalhar durante a temporada de verão em um hotel da cidade onde mora na Califórnia.
Durante as suas atividades no novo emprego, ela acaba conhecendo um garotinho de cinco anos chamado Jack e passa a tomar conta dele, como babá, na ausência dos pais que saem muito durante a estadia no hotel. Ela programa gastar o dinheiro ganho com o trabalho com roupas para diversificar o guarda-roupa.
Enquanto Suzi trabalha no hotel, Andy, o seu padrasto decide construir uma piscina nos fundos da casa e obriga os seus filhos a cavarem o solo para fazer o buraco para a piscina. Por conta disso, em uma noite, ela recebe uma visita nem um pingo amistosa. Uma mulher aparece e lhe ameaça com uma faca no pescoço exigindo que ela convença o seu padrasto a parar de cavar no quintal.
Essa atitude um tanto estranha acende luzinhas nos pensamentos de Suze. Ela fica imaginando o que há enterrado no quintal, será que é o corpo de Jesse? Será que é algo relacionado com o assassinato de Jesse? E se for, será que o desvendamento do crime levará o fantasma bonitão para o outro lado, deixando-a morrendo de saudade? E quem será esse fantasma dessa mulher misteriosa?
Bancando uma de detetive, ela ainda tem que lidar com o seu trabalho no hotel. Jack tem um irmão mais velho, Paul, que é muito bonito e dá em cima de Suzannah o tempo todo. Além disso, ele trata Jack de forma diferente, como se seu irmão fosse meio anormal ou doente, quando na verdade o garoto é um mediador e não sabe como lidar com essa situação, morrendo de medo dos mortos e encontrará em Suze uma aliada para aprender sobre a sua capacidade.
Andy acaba desenterrando no quintal da casa um corpo. Diante do que foi encontrando eles contataram as autoridades e o médico legista informa que o corpo está enterrado lá há pelo menos 150 anos. E esse corpo revela muitas coisas assombrosas para Suze, afinal Maria da Silva, a fantasma que ameaçou a garota com uma faca, ex-noiva e prima de Jesse, havia se apaixonado por outro homem e mandara ele matar Jesse. Sendo assim, o corpo encontrado pertencia ao fantasma e amor de Suze, levando-a a enfrentar uma situação realmente perigosa, inclusive com confronto físico com os fantasmas de Maria e seu amante. E terá que enfrentá-los sozinhos, pois Jesse fora embora, sumiu, será que foi para o outro lado? Sim, e como o amor enfrenta tudo, a garota decide ir buscá-lo. A questão angustiante é como ela fará para trazê-lo de volta e será que depois dessa demonstração de amor, finalmente ela conquistará o amor do fantasma?
Conflitos sinistros também ela tem que enfrentar ao rejeitar o misterioso Paul. Qual será o fim de Suze e Jesse? E Paul, qual é a dele afinal? Só vai descobrir quem ler o livro.
A mediadora-Assombrado
Assombrado
Haunted
Volume 5
Série: A Mediadora
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
I.S.B.N.: 8501068381
Cód. Barras: 9788501068385
Tradutor : Alves Calado
1ª. Edição / 2006
240 Páginas
- Sinopse:
Suzannah passou o último verão no Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Não, ela não estava hospedada com os ricaços. Em vez disso, tomava conta dos filhos deles.
E foi assim que ela conheceu Paul Slater: Suzannah era a babá do irmãozinho dele, Jack, e Paul acabou se encantando por ela.
Mas é claro que quando um garoto bonitão se interessa por ela as coisas não podem simplesmente dar certo. Ela está de volta às aulas, ansiosa por retomar a rotina, quando ouve uma voz familiar atrás dela. Paul está de volta a Carmel, e dessa vez para ficar. Ele é o novo - e já popular - aluno da Academia da Missão Junipero Serra. Paul faz de tudo para convencer Suzannah a vê-lo, mas Suzannah continua apaixonada pelo fantasma Jesse, e parece estar sendo correspondida.
__________
Agora sim a coisa fica feia: Paul volta disposto a conquistar Suzannah, a qualquer preço! E Suzannah cede aos caprichos de Paul para evitar que ele "exorcize" Jesse de vez. Só que Suzannah não contava que Jesse fosse descobrir que Paul tinha voltado... Bem que ela tentou poupá-lo dos "detalhes" dessa volta, evitando que Jesse o confrontasse e que alguém pudesse se ferir (ou morrer!) mas foi impossível e... pancadaria de novo!
Esse triângulo que se cuide!!!
Neste livro, parece que Suzannah e Jesse não tem paz. Para piorar, Suzannah tem que aturar seus "irmãos mais velhos" que decididamente implicam com ela mais do que nunca. E fora que o comportamento rebelde e "esquisito" de Suzannah começa a levantar suspeitas até que... bom, leia o livro.
Dessa vez, Jesse põe para fora todo seu ciúmes e ira. Paul que se cuide! Acima está a capa antiga e ao lado a capa em inglês.
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Trechos interessantes:
Quero dizer, uma garota tem que ter princípios...
Como o de se guardar para o cara de quem ela gosta de verdade, mesmo que por acaso ele seja estúpido demais para perceber que os dois são perfeitos um para o outro.
Assim, mesmo que o beijo de Paul tivesse feito com que eu sentisse vontade de passar o braço pelo seu pescoço e beijá-lo de volta – o que, no calor do momento, eu posso ter feito ou não – isso teria sido errado, errado, ERRADO.
(Suzannah – pag 116)
- Acho que está na hora de um pouco de leitura em voz alta. – disse Jesse abrindo o livro que o padre Dom tinha emprestado.
- Não – gemi – “Teoria crítica de Platão”, não. Por favor, eu imploro. Não é justo. Eu nem posso fugir para longe.
- Eu sei – disse Jesse com um brilho nos olhos – Finalmente eu tenho você onde quero...
Tenho que admitir que minha respiração meio que ficou presa na garganta quando ele disse isso.
Mas claro que ele não queria dizer que agora eu queria que ele quisesse dizer. Só quis dizer que agora poderia ler seu livro estúpido em voz alta, e eu não teria como escapar.
(Suzannah & Jesse – pag 150)
Juntando toda a coragem, virei a cabeça para Jesse e falei:
- Olha, não é o que você...
Mas minha voz ficou no ar, porque ao meu lado Jesse estava com aparência assassina. Quero dizer, de verdade, como se quisesse matar alguém.
Só que não dava para ver quem ele queria matar, por que acho que naquele ponto eu era uma candidata tão boa para o assassinato quanto Paul.
- Suzannah – disse Jesse numa voz que eu nunca o tinho ouvido usar antes. – O que é isto?
(..)
- Jesse. Olha. Eu ia te contar. Só esqueci...
- Contar o quê? – A pequena cicatriz no lado direito da testa de Jesse (...) estava muito branca, sinal claro que Jesse sentia muita, muita raiva. (...) – Paul Slater voltou a Carmel, e você não me contou?
- Ele não vai tentar exorcizar você de novo, Jesse – falei apressadamente – Ele sabe que nunca iria se dar bem, não enquanto eu estiver por perto...
- Isso não me importa – disse Jesse cheio de desprezo. – Foi você que ele deixou para morrer, lembra? E essa pessoa frequenta a sua escola agora? O que o padre Dominic tem a dizer sobre isso?
(...)
Mas Jesse não me deixou terminar. Tinha se levantado da cama e andava pelo quarto murmurando baixinho em espanhol. Eu não tinah idéia do que ele estava dizendo, mas não parecia nada agradável.
- Olha, Jesse. Foi exatamente por isso que eu não contei a você. Sabia que você ia perder a cabeça assim...
- Perder a cabeça? – Jesse me deu um olhar incrédulo – Suzannah, ele tentou matar você!
(...)
Se eu não soubesse, poderia achar que Jesse quase parecia... bem, com ciúmes. Mas como sabia muito bem (como ele tinha deixado bem claro) que não sentia por mim o mesmo que eu sentia por ele, simplesmente dei de ombros.
(Suzannah & Jesse – pag 158 à 160)
- Bem, para alguém que não sabe agir como um ser humano decente – disse ele, indo até as rosas e arrancando um dos botões gordos e escarlates – ele certamente está fazendi uma boa imitação de como um deles deve agir. Um que, por acaso, esteja apaixonado.
(...)
- Paul não está apaixonado por mim. – falei – Acredite. (...) e mesmo que estivesse, agora certamente não está...
- Ah, verdade. – Jesse balançou a cabeça na direção do cartão que eu estava segurando. – Acho que o modo como ele usou a palavra “amor” e não “atenciosamente”, “cordialmente” ou “com meus respeitos”, dá a entender o contrário, não é? E o que você quis diozer com: se estava, não está mais? (...) Suzannah, aconteceu... alguma coisa entre vocês dois? Alguma coisa que você não está me contando?
(...)
- Não. – falei para o lençol – Claro que não.
- Suzannah...
Quando levantei os olhos de novo, ele não estava mais parado perto das rosas. Em vez disso ele estava perto da minha cama. Tinha levantado uma de minhas mãos e estava me olhando com auqle seu olhar escuro, impenetrável.
- Suzannah – disse ele de novo (...) – escute. Eu não estou com raiva, não de você. Se houver alguma coisa... Qualquer coisa... que você queira me contar, você pode.
(...)
- Não. Eu já disse. Não aconteceu nada. Nada mesmo.
(...)
- Sabe, Jesse. - falei, não ousando encará-lo, mas mantendo o olhar nos dedos que seguravam os meus. – Se há alguma coisa que “você” queira me contar, você pode. Quero dizer, sinta-se a vontade.
Juro que ele ia dizer alguma coisa. “Juro”. (...) juro que quando nossos olhos se cruzaram alguma coisa passou entre nós. Não sei o quê, mas “alguma coisa”. Os lábios de Jesse se separaram, e ele estava para dizer sei lá o quê, quando a porta do meu quarto se abriu subitamente. Cee Cee, seguida por Adam, entrou, parecendo furiosa e carregando um monte de papelões.
(...)
Olhei incrédula para Cee Cee, Jesse tão pasmo quanto eu. Ele tinha largado minha mão como se ela pegasse fogo.
(...)
- Ah, por favor. – disse Cee Cee. – Por quê? Por que a gente poderia interromper você e seu precioso Jesse?
Ao ouvir isso Jesse levantou as sobrancelhas. Muito.
(...)
- Cale a boca, Cee Cee.
(Suzannah & Jesse – pag 162 á 165)
Arrisquei um olhar para Jesse, só para ver como estava reagindo a tudo isso. Mas ele não parecia estar prestando muitoatenção. Estava olhando as rosas de Paul.
Meu Deus, pensei. Quando eu voltar à escola, vou matar aquele cara.
(Suzannah – pag 166)
- Meu Deus. – falei sem muita graciosidade – O que o senhor acha que eu sou? Acha que eu vou implorar que ele fique, ou alguma coisa assim? Se ele que ir, por mim tudo bem. Mais do que bem. Eu estou “satisfeita” por ele estar indo. – Então minha voz se travou em outro soluço traidor. – Mas só quero que o senhor saiba que isso não é ‘justo”.
(Suzannah para o padre Dominic – pag 177)
Então por que eu não conseguia parar de chorar?
(...)
O que eu precisava, percebi, era de um namorado de verdade. Não somente de um cara que as pessoas, além de mim, pudessem ver, mas um cara de quem eu gostasse, que gostasse de mim também. Era disso que eu precisava. Era exatamente disso que eu precisava.
Porque quando Jesse descobrisse, talvez percebesse que erro colossal tinha acabado de cometer.
(Suzannah – pag 178)
- Ou talvez – falei – porque bem no fundo eu não quisesse ficar com um assassinato nas mãos. Você já pensou nisso, Paul? Porque Jesse já não gosta muito de você. Se eu contasse a ele o que você fez, ou pelo menos tentou fazer comigo, ele iria matá-lo.
(...)
- Sei – disse Paul com um riso – Você deve gostar de mim um pouquinho, caso contrário teria ido em frente e contado.
(Suzannah e Paul – pag 189)
- Bem... – os olhos escuros se cravaram nos meus. – Adeus, Suzannah.
Mas Jesse não se mexeu. Em vez disso fez uma coisa qe eu não esperava nem um pouco. Estendeu a mão e tocou no meu rosto.
- Suzannah, - disse ele. Seus olhos escuros (...) se cravaram nos meus. – Suzannah, eu...
Só que eu não soube o que Jesse ia dizer em seguida porque a porta do meu quarto se abriu de repente.
- Desculpe interromper. – disse Paul Salter.
(Suzannah & Jesse – pag 203)
Pegou e a segurou pela semana inteira, só para poder jogar na cara de Jesse, como estava fazendo agora.
E arruinar a minha vida. Porque Paul era isso. Não um mediador. Não um deslocador. Um arruinador.
Uma rápido olhar para Jesse me mostrou que aquelas palavras faladas em tom casual – “Você deixou no meu quarto no outro dia” – tinham acertado o alvo, sem dúvida. Jesse parecia ter levado um soco no estômago.
- Obrigada – falei, pegando o prendedor da sua mão – Mas eu perdi na escola, e não na sua casa.
- Tem certeza? – Paul sorriu para mim (...) – Eu podia jurar que você deixou na minha cama.
O punho veio de lugar nenhum.(...) Num minuto estava ali parada imaginando como explicaria isso a Jesse, e apróxima coisa que vi foi o punho de Jesse entrando na cara de Paul.
(...)
- Certo – falei entrando rapidamente entre os dois de novo – Certo, chega. Jesse, ele só está tentando pegar no seu pé. Não foi nada, certo? (...) Mas juro, foi só isso. Nada aconteceu.
- Nada aconteceu – disse Paul, com a voz cheia de diversão enauqnto ficava de pé (...) – Diga uma coisa, “Jesse”. Ela suspira quando você a beija, também?
(...)
Dessa vez o punho de Jesse mandou-o girando até o banco da janela.
(Suzannah & Jesse e Paul –pag 207 e 208)
(Obs1.: Esse Paul pediu para apanhar mesmo...)
- Deculpe – disse ele, com o olhar mais escuro e opaco do que nunca. – Por tudo.
- Entendo, acho. – Mas não entendia. – Quero dizer, você não pode evitar se... não sente o mesmo que eu sinto por você.
Não sei o que me fez dizer isso. (...)
Então você pode imaginar minha surpersa quando Jesse perguntou, numa voz que eu mal reconhecia como sua, de tão cheia de emoção represada.
- É isso que você acha? Que eu “queria” ir embora?
- Não queria? – Encarei-o, completamente pasma.
- Como eu poderia ficar? – perguntou Jesse – Depois do que aconteceu entre nós, Suzannah, como eu poderia ficar?
(...)
- O que aconteceu entre nós? O que você quer dizer?
- Aquele beijo. – ele soltou minha mão tão subitamente que eu cambaleei.
(...)
- Como eu poderia ficar? – perguntou Jesse. – O padre Dominic estava certo. Você precisa estar com alguém que sua família e seus amigos possam ”ver”. Precisa de alguém com que você possa envelhecer. Precisa de alguém “vivo”.
De repente tudo começou a fazer sentido(...) Não era porque ele não me amasse, de jeito nenhum.
- Jesse – falei bêbada de felicidade. – Eu não me importo com nada disso. Aquele beijo foi a melhor coisa que já me aconteceu.
Eu estava simplesmente declarando um fato. (...)
Mas acho que foi surpresa para ele, porque a próxima coisa que percebi foi que Jesse tinha me puxado para seus braços e estava me beijando de novo.
E foi como se o Mundo, que nas últimas semana tinha estado fora dos eixos, subitamente se ajeitasse. (...) Tudo estava perfeito porque ele me amava.
(...)
E dessa vez, quando ele me beijou, ninguém interrompeu.
(Suzannah & Jesse – pag 237 a 239)
(Obs2.: Putz, finalmente!!!)
A mediadora-Crepúsculo
Crepúsculo
Twilight
Volume 6
Série: A Mediadora
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
I.S.B.N.: 9788501078148
Cód. Barras: 9788501078148
Edição / 2009
272 Páginas
- Sinopse:
Desta vez é vida ou morte. A série A mediadora, de Meg Cabot, chega ao fim.
Suzannah já se acostumou com os fantasmas em sua vida e é muito aterrorizante ter o destino dos fantasmas em mãos, podendo alterar o curso da história.
E tudo ficou pior depois que ela descobriu que Paul também sabe como fazer isso. E ele adoraria evitar o assassinato de Jesse, impedindo-o de virar fantasma e lhe garantindo uma vida tranqüila, finalmente...
Isso significaria que Jesse e Suzannah jamais se conheceriam.
A mediadora está diante da decisão mais importante da sua vida: deixar o único cara que já amou voltar para seu próprio tempo, impedindo assim sua morte... ou ser egoísta e mantê-lo a seu lado como um fantasma.
O que Jesse escolheria: viver sem Suzannah ou morrer para amá-la?
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Nossa, este livro pega fogo! O quinto e o sexto livros são os melhores ao meu ver.
Paul de novo volta com tudo para infernizar a vida de Suzannah e Jesse. Ele descobre como viajar no tempo e usa essa arma para voltar ao passado e impedir que Jesse seja assassinado. Se ele conseguir, Suzannah nunca terá conhecido Jesse e o caminho de Paul para a vida de Suzannah estaria livre. Será que ele consegue? E Jesse, será que ele preferiria voltar ao seu corpo no passado e viver sem Suzannah, sem nunca a conhecer? Ou permanecer morto para amar Suzannah? E o que Suzannah faria? Impediria Paul de voltar e salvar Jesse? Ou o ajudaria a evitar que Jesse, o amor de sua vida, fosse assassinado??? Nossa, esse último livro me deixou realmente angustiada!
Chorei tanto quando terminei o livro... mais de saudades do que de qualquer outra coisa...
Meg, por favor dê continuidade à esta série!!! ;-)
Acima está a capa antiga do livro e ao lado a versão em inglês.
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- Trechos interessantes:
- Nós temos um acordo – falei, com a língua e os lábios formando as palavras com dificuldade ´porque como meu coração, estavam gelados de pavor.
- Eu prometi que não iria matá-lo. Não falei nada sobre impedir que ele morresse.
Pisquei sem compreender.
- O que... o que você está falando? - gaguejei.
- Deduza você. – Paul se inclinou e me beijou de leve nos lábios gelados. – Boa noite, Suze.
(Suzannah e Paul – pag 22)
Sensação certa. Carra errado.
(Suzannah – pag 26)
Ah. Agora eu sabia do que ele estava falando.
- Mas para você e Jesse – continuou o padre Dominic – haveria repercursões especialmente catastróficas se os dois por acaso... é...
- Cedêssemos à luxúria desembestada que sentimos um pelo outro? – sugeri quando ele deixou no ar.
(Suzannah e Padre Dominic – pag 35)
- Você faz alguma idéia de o quê está aparecendo agora? – perguntou Paul enquanto abria a geladeira e olhava seu interior.
- Não. O quê?
- Uma namorada ciumenta.
Quase engasguei.
- E “como” vão as coisas no planeta “Vá Sonhando”?
(Suzannah e Paul – pag 43)
- Não se preocupe, Suze. Só digamos que meus planos para o Jesse... são muito mais humanos do que o que você planejou para mim.
- Eu...
Paul simplesmente balançou a cabeça.
(Suzannah e Paul – pag 44)
Mesmo assim, quando me puxou, não questionei exatamente. Em especial considerando que só há um lugar no mundo em que me sinto completamente segura, e era exatamente onde eu estava... nos braços dele.
- Você está gelada, “Hermosa”. – sussurrou ele nos meus cabelos. – Está tremendo.
(Suzannah & Jesse – pag 51)
- Era algo sobre você e o que ele ia fazer com você. Não matá-lo...
- Isso seria difícil, hermosa. – interrompeu Jesse secamente – Já estou morto.
Encareio-o irritada.
- Você sabe o que quero dizer. Ele disse que “não “ ia matar você. Que ia... Acho que ele disse que ia impedir você de ter morrido.
Mesmo na escuridão do interior do carro ví a sobrancelha de Jesse subir.
- Ele tem uma opinião muito elevada das próprias capacidades – foi só o que disse.
(...)
- Jesse, eu...
Mas não consegui terminar o que tinha começado a dizer... e um segundo depois nem conseguia me lembrar o que queria dizer. Porque ele havia me puxado – suave, mas inexoravelmente – em sua direção e coberto minha boca com a sua.
(...)
Mas, claro, isso só piora as coisas, porque então Jesse – que em geral parece ter um fogo próprio queimando em algum lugar – acaba me tocando em algum lugar, por baixo da blusa, por exemplo, onde, claro, eu “quero” ser ocada, mas onde ele não acha que seus dedos têm o que fazer. Então o beijo termina e Jesse pede desculpas por ter me insultado, mesmo que insultada seja a “última” coisa que eu me sinta, algo que deixei o mais claro possível para ele, aparentemente sem resultado.
(...)
Menos, claro, quando estávamos nos beijando como agora, e por acaso ele, no calor do momento, esquece que é um cavaleiro do século XIX.
Senti sua mão se mover pelo cós dos meus jeans enquanto nos beijávamos. Nossas línguas se entrelaçaram e eu soube que era apenas questão de tempo até que aquela mao se enfiasse embaixo do meu suéter e subisse até o sutiã. (...) Então, de olhos fechados, também fiz minha exploração, passando as palmas das mãos pela dura pele de músculos que podia sentir através do algodão de sua camisa...
... até que os dedos de Jesse, em vez de se enfiarem dentro do sutiã, seguraram meus dedos com um gesto de ferro.
- Suzannah – Ele estava ofegando e a palavra saiu parecendo meio entrecortada enquanto ele encostava a testa na minha.
- Jesse. – Eu também não estava respirando muito tranquilamente.
- Acho melhor você ir agora.
(Suzannah & Jesse – pag 57 a 59)
E aqui estava eu, com todas as vantagens do mundo, e só conseguia pensar que quando eu crescesse queria...
Bem, estar com Jesse.
(Suzannah – pag 69)
- (...) Pense bem Jesse. Você não teria de morrer naquela noite. Posso voltar no tempo e aletá-lo. Bem, você não vai me reconhecer, claro, mas acho que se eu lhe contar, ao você do passado, que um do futuro e que você vai morrer se não fizer o que eu digo, você vai acreditar.
- Você acha? – perguntou Jesse na mesma voz mortalmente calma. – Pois eu não.
(Jesse e Paul – pag 111)
- Ah, pai – falei, incapaz de disfarçar a garganta embargada.
(...)
- E não pretendo falar pelo Jesse – disse ele inclinando minha cabeça par anos encararmos. - Mas acho que posso dizer , com segurança, que ele não vai gostar da idéia de você arriscar a vida para salvar a dele, assim, como eu não gosto. Conhecendo-o, de fato, ele provavelmente vai gostra ainda menos.
(Suzannah e seu pai – pag 149)
- Preciso ir... – falei, saltando de pé (...) – Desculpe, Jesse, mas tenho que...
- Suzannah – Jesse tambpem estava de pé, segurando meu braço com um aperto que era tão forte quanto suave. – O que é? Que negócio é esse? Por que se importa com o fato de Paul estar na basílica?
- Você não entende. – falei (...)
- Experimente me explicar, hermosa. – disse ele numa voz que era tão dura quanto o aperto.
(...) – tudo saiu num jorro.
- Só que agora ele não quer matar você, Jesse – falei com amargura. – Ele que “salvar” você, salvar sua vida. Ele vai voltar no tempo para impedir Felix Diego de matar você. E se fizer isso.. se fizer isso...
- Você e eu nunca vamos nos conhecer. – A expressão de Jesse era calma, a voz com sua profundidade normal.
(...)
- É – falei freneticamente – Você não vê? Eu tenho de ir lá agora. Agora mesmo, e impedir.
(...)
- Você não pode ir atrás dele. Ele é perigoso demais. Eu vou. Eu vou impedí-lo.
Achei que não tinha escutado direito. Será que ele havia dito... Será que ele poderia ter dito... o que pensei que ele disse?
- Jesse. Acho que você não entende. Ele quer salvar você. Impedir que você... que você morra naquela noite.
- Entendo. Entendo que Paul é um idiota que acha que é Deus. Não seu o que o faaz achar que tem o direito de brincar com o meu destino. Mas sei que não ter sucesso. Não se eu puder impedir.
(...)
- Paul não me machucaria, jesse. Eu sopu o motivo para ele estar fazendo isso, lembra?
- Não estou falando do Paul. Estou falando da viagem no tempo. Slaski não disse que é perigoso?
(Suzannah & Jesse – pag 161 a 163)
- Por que você tem de ser tão amargo com as coisas? – perguntei em vez disso. – Você sempre teve tudo que quis na vida. Só precisava pedir, e a coisa era sua. Mas parece que nunca basta.
- Eu não tive “tudo” que quis – disse Paul objetivamente – Se bem que estou trabalhando para corrigir isso.
(Suzannah e Paul – pag 182)
- Acredite – disse Paul enauqnto apertava os nós que já estavam praticamente prendendo a minha circulação – Isso dói muito mais em mim do que em você.
- Não dói. – respondi lutando (...)
- Bem – disse ele, passando a trabalhar nos pés agora. – Você está certa, acho. Na verdade não dói nem um pouco em mim. E vai manter você longe de encrencas enquanto encontro Diego.
(...)
- Há um lugar especial para pessoas como você, Paul – informei-o cuspindo feno (...)
- O reformatório? – perguntou ele em tom leve.
- O inferno.
(Suzannah e Paul – pag 186)
- Mas não pode! – as palavras foram arrancadas das profundzas de minha alma. – Você etm que ir agora, Jesse, esta noite! Você não entende, é perigoso demais...
Um sorriso muito familiar se esgueirou nos lábios que eu conhecia tão bem.
- Posso cuidar de emim mesmo, Srta. Suzannah. Não tenho medo de Félix Diego.
(...)
- Bem, deveria! – praticamente gritei. – Considerando que ele mata você!
- Ah. Mas se entendi corretamente, isso foi antes de você me avisar... e agradeço por isso.
(...)
- Jesse. – falei (...) – Você não pode passar a noite naquela casa. Entende? É perigoso demais.
(...)
- Não. Não vou.
- Mas...
- Vou ficar aqui ... – disse ele indicano o jirau. – Com você. Até de manhã.
Olhei-o boquiaberta.
- Aqui? – ecoei – Aqui... no celeiro?
- Com você.
- Comigo?
- É.
(...) E lá estava eu, viajando 150 anos no passado para protegê-lo – bem, agora era isso que eu estava fazendo, de qualquer modo – e “ele” estava tentando “me proteger”.
(...)
- Mas posso perguntar... por que? – Seu olhar escuro varreu meu rosto.
- Por que o quê? – murmurei, hipnotizada como sempre por seu olhar no meu.
- Por que você fez isso, veio até aqui para me alertar sobre o Diego?
“Porque eu te amo.” Quatro palavra simples. Quatro palavras simples que de jeito nenhum eu poderia dizer. Não a este Jesse (...)
- Porque não é certoo que aconteceu com você. Só isso.
(Suzannah & Jesse – pag 210 a 212)
- Se acha que eu deixaria você sozinho com ela de novo – disse com o olhar jamais se afastando do rosto de Paul. - , não me conhecia nem um pouco neste futuro do qual fala.
- Não se preocupe. – respondeu Paul, levantando a mão, cansado. – Eu não esperaria outra coisa de você, Jesse. (...)
(Jesse e Paul – pag 218)
Então senti a mão de Jesse no meu rosto.
- Hermosa. – disse ele.
Em seguida pôs a outra mão na cama para se equilibrar enquanto se inclinava sobre ela para me beijar. Um último beijo antes de ser arrancado de mim para sempre. (...)
Mas sua boca mal havia tocado a minha quando o ouvi ofegar. Ele afastou a cabela e olhou para baixo.
Sua mão havia tocado a perna de seu corpo vivo.
Algo pareceu atravessá-lo como um raio. Ele brilhou mais forte por um segundo (...)
E então foi sugado para o corpo, como fumaça puxada por um ventilador.
E sumiu.
Ah, seu corpo ainda estava ali. Mas o fantasma de Jesse – o fantasma que eu amei – havia sumido. Em seu lugar havia...
Nada.
(...)
(Suzannah & Jesse – pag 248)
- Não é assim que se diz, Padre Dominic.
- O quê, Suzannah? – perguntou ele gentilmente.
- O ditado. Deve ser: “Se você ama alguma coisa, deixe-a livre. Se tiver de ser, ela voltará para você.” Não sabe? Não leu?
(...)
- Suzannah – disse ele com a voz embargada. – Olhe.
Olhei. E enquanto movia a cabeça, senti os dedos da mão que eu estava segurando apertarem subitamente os meus.
A cor que não estivera ali há um minuto inundou o rosto de Jesse. (...)
(...)
E enquanto eu estava ali parada, olhando-o, suas pálpebras se abriram...
... e eu estava caindo, como sempre caía quando ele me olhava, nos poços fundos e escuros que eram os olhos de Jesse... olhos que não estavam simplesmente me vendo, mas que me conheciam. Conheciam minha alma.
Ele ergueu a mão que eu não estivera apertando, puxou de lado a máscara de oxigênio que estivera cobrindo seu nariz e sua boca e disse apenas uma palavra.
Mas era uma palavra que fez meu coração cantar.
- Hermosa.
(Suzannah & Jesse e Padre Dom – pags 249 e 250)
- Entre fazer isso de novo e passar uma eternidade no fogo do inferno – disse ele -, prefiro o fogo do inferno.
- Bem, você nunca mais terá de fazer isso. – falei rindo. – Agora que eles conhecem você. E, além disso, gostaram.
- Sua mãe não gostou.
- Gostou sim. Ela só acha você um pouquinho velho para mim.
- Se ao menos ela soubesse. – disse Jesse, verbalizando, como acontecia com frequência, exatamente o que eu pensava.
(Jesse & Suzannah – pag 256)
Kelly simplesmente piscou para mim.
- Quem é aquele cara? – perguntou.
(...)
- Ah, ele? – falei em tom casual. – É só Jesse. Meu namorado.
Meu namorado. “Meu namorado”.
(Suzannah – pag 265)
- Então você consegue... Eu estava completamente atarantada. – Você consegue...
- Ver e falar com fantasmas? – Jesse riu ao luar. – Parece que sim. Por que? É um problema?
- Não. Só que... isso significa... – eu mal conseguia acreditar no que ia dizer. – Significa que você é...
- “Mi Hermosa”. – disse ele, puxando-me. – Vamos apenas dançar.
(Jesse & Suzannah – pag 270)
Dessa vez me empolguei com as citações de determinadas partes... É tudo tão bom!
LEIA o livro, LEIA, LEIA, LEIA!
ps: Finalmente!!
own, deu vontade de ler de novo...
Bjus,
Malu!